quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Last Night on Earth - Session Report de 02/02


"Quinta-feira, no Quartel General da Thais, decidimos por jogar o Last Night on Earth já que tínhamos confirmados 7 jogadores.
Last Nigh on Earth é um jogo de zumbis onde um pequeno grupo de pessoas tenta sobreviver ao ataque dos mortos-vivos cumprindo certos objetivos que vão desde arrumar combustível para fuga num veículo a se trancar num edifício e impedir a entrada dos zumbis.
Nesta partida Arthur e Namus fizeram o papel dos mortos-vivos enquanto Thais, Daniel, Paula, Nei e Cadu fizeram o papel dos humanos desesperados...
Thais era uma aluna "patricinha" da escola, Daniel era uma detetive com cara de poucos amigos, Paula era o xerife da cidade, Nei era a enfermeira e Cadu o professor de química.
Começa a partida e os humanos, confinados no ginásio e no prédio da escola, decidem por fazer barricadas para impedir que a horda de zumbis que se aproxima consiga entrar.
Os Zumbis, mais organizados do que parecem, traçam planos, rotas, blogs, grupos de discussão, consomem hot-dogs, protestam e se aproximam cada vez mais.
Enquanto isso os humanos estão se ferindo para construir barricadas decentes, com selos de garantia contra invasão de mortos-vivos.  Mas nada é tão fácil quanto parece.  Depois de ter construído barricadas suficientes para começar a passar a noite na maior segurança possível alguém grita:  Zumbi aqui dentro!!!
Pânico Total... Um Zumbi dentro do ginásio é ninguém viu??!!!  Nossa sorte é que a detetive casca-grossa quebrou o pescoço do danado e matou o morto (pode isso Arnaldo?).
Mas o mal não descansa e Namus mais Arthur jogaram uma macumba que fez a galera querer sair dos prédios para os locais abertos, justamente onde tinham cerca de uns 20 zumbis.  Quem em sã consciência faria barricadas para depois sair dos prédios em direção ao perigo?
- Ah, aqui dentro tá muito chato.  Vamos lá pra fora para ver os Zumbis chegando!!!
- Eu sempre quis ser devorada por um Zumbi xexelento...
Ah, há... pegadinha do Malandro!!!  Os Zumbis tomaram um tônico da velocidade e passaram a andar 2 quadrados por rodada.  Dois de nossos heróis foram surpreendidos e se tornaram mortos-vivos.  A detetive que já colecionava orelhas de zumbis devido à sua mira infalível, sucumbiu na entrada do ginásio.   E o xerife que não acertava um tiro sequer sucumbiu na porta da escola, depois de heroicamente ter reforçado a barricada na entrada principal.
O grande barato é que para cada jogador que vira zumbi, surge um outro personagem do nada... (Humm????).  Depois que a detetive se foi, apareceu um açougueiro no lugar (eu sabia!!!).  E depois que o xerife virou pastel surgiu uma líder de torcida no lugar (ah há, esse também não enganava ninguém).
Para nossa sorte eles surgiam, sobrenaturalmente, no mesmo lugar onde estávamos.  No ginásio e na escola.  Onde estavam estes caboclos quando a chapa tava quente?
Enquanto isso, os zumbis estavam quebrando as barricadas que tínhamos feito e dois deles já estavam dentro do ginásio.  Tinha zumbi para tudo quanto é lado e gosto.  Zumbi-Bomba, um tipo de zumbi muçulmano com dinamite agarrada no corpo.  Zumbi com machado, zumbi sem machado...  Tava sinistro, pois se eles entrassem...
O Professor de Química, que havia planejado a morte do xerife, se enroscou com a patricinha da escola para um vuco-vuco de despedida e que se dane o resto.
Enquanto isso o açougueiro, que estava de olho na líder de torcida, resolveu mostrar suas habilidades físicas para a moça e literalmente detonou os zumbis com golpes do MMA.   Lá fora podia-se ouvir o grunhido dos zumbis, reclamando da sorte e culpando uns aos outros pelo fracasso.  Numa tentativa derradeira de vencer eles apelaram para o Zumbi-Bomba no quarto onde o professor de química dava um 10 para sua aluna.  Mas a dinamite falhou, os zumbis falharam, o dia amanheceu e os nossos heróis puderam seguir suas vidas.

Como essa histórica é perfeitamente plausível para entrar no rol das histórias reais eu aproveitei para colocar como está a vida de cada personagem depois desta terrível experiência:
Açougueiro:  Foi para o Arizona matar Vacas-Zumbis.
Líder de Torcida:  Não pôde mais exercer sua profissão porque toda a torcida havia virado zumbi.
Patricinha:  Achou um absurdo o que fizeram com os pobres Zumbis do Alabama e abriu uma ONG de proteção aos mortos-vivos.
Enfermeira: Cansada de todo o horror que viveu, e não querendo continuar neste pesadelo, pediu para ser dispensada do Hospital do Andaraí.
Professor de Química:  Desaparecido.  Disseram que o pai da moça, a tal patricinha, não tinha virado zumbi...
Detetive:  Virou uma zumbi-lésbica vagando por lugares obscuros do Bronx...
Xerife: Virou líder dos zumbis, mas não conseguiu acertar nenhum humano durante toda a sua morte.
Merlin: Malandro que é não virou gato-zumbi e ainda deu uma coça na Harima e na Tigresa.
Esta é uma história quase-real, e toda vez que você tirar 1 no dado terá sido mera coincidência.
Abraços,
Cadu."

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Mesa dos adultos x Mesa das crianças - Session Report atrasada - 01/11

Véspera de feriado caindo na terçatina = muito jogo.


Começamos cedinho:  Ptah, Paula e Namus, com um delicioso Elder Sign. Namus e Paula já estavam cansados de jogá-lo a dois, mas a diversão aumenta com número maior de jogadores, e com 3 até que foi um passatempo divertido.  

Enfrentamos justamente o Chutulhu, mas selamos os portais a tempo ,e nada de grave aconteceu. O legal deste jogo é que tem todos os investigadores dos outros Lovecreft based da FFG!!!


Jogo parece fácil, mas a sorte pode ir contra você

 Jogo Coopertivo:  Todas ganha

Chegando o quarto crew member, pensamos em partir para algo mais agressivo e fomos para o jogo Rush n´s Crush que queríamos conhecer. Lamentamos a ausência dos demoníacos Leticia e Gabriel, pois eles se matariam na pista (dando uma cor vermelha ao cenário, e muita diversão) e do trolador Victor, que iria impedir as jogadas de todos.

Depois de muita bomba na pista, trombada, metralhada e fogaréu, Cadu “Senna do Brasil “atravessou majestosamente a linha de chegada. Ptah “Trombada” bateu no ultimo obstáculo, pois não tinha como mudar de pista. Paula “Não ganho, mas levo alguém junto” morreu sem levar ninguém, Já Namus “come quieto” chegou em segundo com tranqüilidade.



Queria ter sido do Zombie Team

Cadu Wins


Para não perder o hábito, resolvemos  adentrar numa boa masmorra, e lá fomos para a tradicional partida de Sofrimentoquest, digo Dungeonquest. Finalmente Namus saiu vivo da masmorra... enquanto Ptah vagava amaldiçoando os outros jogadores (dados malditos, dados malditos, lalala lalala).

Morte, dor, sofrimento e dados malditos

Namus Wins

Finda a partida confirmamos a notícia que os crew members efetivos Letícia, Gabriel e Victor não viriam, então convocamos o Manuel para jogar Civilization com o Cadu e Eduardo. 

Logo, nos dividimos em duas mesas: a dos adultos, com o Civilization e muita seriedade (na mesa grande e alta), e a mesa das crianças, com muita risada e jogos rápidos de trolagem (na mesa baixinha e menor).

O que se seguiu foram algumas horas na mesa dos adultos com um jogo lindo. Manuel (Alemanha) resolveu declarar guerra abertamente contra o Eduardo (Roma), dando margem para Cadu (China) se estabelecer... e foi sorteio hein... a China cresce e ganha até em boardgame.





Cadu Wins

Já na mesa das crianças (Ptah, Namus e Paula) rolou maratona de jogatina desenfreada, pois Namus queria alcançar a marca de 7 jogos diferentes em um dia (resultando em 10 partidas). 

Então foram (não nessa ordem) Blokus, Thurn and Taxis, Pandemic, Kingdoms. Todos com diversão garantida, grandes xingamentos da Ptah, gritos da Paula, e Namus dizendo que esta perdendo enquanto esta ganhando. 

Vale ressaltar que Namus ganhou  de lavada no Thurn and Taxis.



Kingdoms

Thurn and Taxis

Blokus

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Session Report: Funk do Dragão, Tribos, Lagartos de saco cheio e outras cositas más...

"Nesta última terça-feira (25/10/2011) tivemos mais um encontro do Crew Members, porém sentimos falta de alguns tripulantes.   Eis os aparentes motivos e justificativas das ausências:
Letícia: Provavelmente sendo má em algum lugar da Terra;
Namus: Comprando jogo...
Paula: Colocando Sleeves nos jogos novos do Namus.   E desse jeito não sabemos quando ela aparecerá novamente!!!

Outra vez, com muito prazer: Dungeonquest
Tivemos a presença de um novo gamer conosco, iniciando nas atividades lúdicas.  Nada mais nada menos que o Empolgado, Corajoso, Ator de Cinema, vencedor do Globo de Ouro, palmas para: Ipojucan!!!!!!!  (assovios, gritos e cartazes de "Mãe eu tô na Globo!!!").
Preparados estavam as vítimas... quero dizer, os corajosos aventureiros para enfrentar a temível masmorra do fogo do dragão...  (música Maestro).
Em nome das famílias que ficariam sem os seus entes queridos captamos as prováveis últimas palavras de cada incauto aventureiro antes que os mesmos recuperassem a razão:
Tatianna Ipojucan: (a Guerreira indicada ao Oscar)
 Estou aqui em nome da minha Tribo, em busca de tesouros para evitar que meus irmãos tenham que ser figurantes em seriados da Globo.
Cadu Kubitschek (o Anão Marrento):
 Estou aqui porque quero, e daí? Ah, também para ensinar o Dragão as regras do Galaxy Trucker.
Gabriel Challara (a Druida com seu lagarto bucha de canhão)
Estou aqui para tentar não morrer... para tentar não morrer e chegando a sala do tesouro... para tentar não morrer chegando a sala do tesouro e levando tesouros... para tentar não morrer chegando a sala do tesouro, levando tesouros e acordando o dragão com os demais jogadores na mesma sala...  estou aqui para..........
Thais Sister Gherinn (a Auto-Flagelada com o destino decidido)
Estou aqui para... bem.... para.... para morrer.
Eles entraram, os portões das Torres se fecharam.... o pessoal que vendia amendoim e bonecos dos heróis foram para casa.
O Ipojucan foi muito bem, abrindo até portas que não necessitavam ser abertas, achando bolsas de moedas e enfrentando RazorWings.  Chegou muito próximo da sala do tesouro mas não conseguiu entrar nela e se perdeu no labirinto.  O Victor tentou ajudar mas deu de cara com um Troll e na tentativa de fuga foi esmagado.  Morreeeuuuuu....
Gabriel teve alguns atrasos no início devido às armadilhas da masmorra mas depois achou seu caminho até bem próximo da sala do tesouro quando chegou a uma ponte.  Aí veio aquele dilema:  passo pela ponte, volto desta desgraça, passo pela ponte, volto desta desgraça....  Ele resolveu passar pela ponte e não conseguiu caindo por cima do lagarto na escuridão das Catacumbas.   Lá ele encontrou de cara um baú bastante pesado e que parecia conter muitas moedas de ouro.  Logo em seguida enfrentou um Feiticeiro Casca Grossa que deixou ele com 1 ponto de vida apenas.  Por sorte o lagarto farejou a saída e por conta dos ferimentos Gabriel resolveu ir embora carregando o dito baú do tesouro.  Na saída descobriu conter 1200 moedas de ouro que é o valor máximo para um baú deste porte.  Finalmente Gabriel realizou o seu sonho de sair vivo e com algum tesouro da masmorra.  Apareceu o Gugu e o Luciano Huck para a entrevista do quadro "Minha Masmorra, Minha Vida".   Os camponeses não conseguiam conter as lágrimas.  A Tigresa aproveitou para atacar os petiscos da festa...
Cadu também teve um caminho relativamente tranqüilo, mas provavelmente não poderia voltar por ele devido à duas salas giratórias que encontrou durante a jornada e que bloquearam a passagem.  Além disso um fantasma (Shade) estava perseguindo o Anão falando com voz arrepiante.... "Sua hora vai chegar....". Quando finalmente entrou na sala do tesouro acabou pisando num pandeiro da tribo do Ipojucan e acordou o Dragão que numa baforada tirou 9 pontos de vida do Anão Marrento e Tostado.   A galera foi ao delírio na platéia.... começaram a gritar "Dragão, dragão, dragão...".  Tinha um grupo (Victor, Thais e Gabriel) cantando o funk da besta-fera.  Segue um trecho:
Vai, vai, vai, vai Dragão
Queima ele até o chão
Bota, bota, bota fogo no Anão...
Créu, créu, o Dragão vai dar o créu
Vai soltar um fogaréu...
Mas o Anão Bronzeado usou uma macumba (runa da cura) que recuperou 6 pontos de vida e voltou para tirar satisfações com o Dragão que estava dançando (segundo o Gabriel na velocidade 15) na boquinha da garrafa comemorando a façanha.
O anão achou um livro mágico que o ajudou a sair com mais de 3000 em tesouros e ignorou por completo a dancinha desentoada da besta-fera.  Ainda entrou nas catacumbas para se livrar do fantasma, enfrentou cobras venenosas e saiu vivo para o desespero do Gabriel que estava comemorando do outro lado do Castelo até descobrir que sua vitória havia sido tomada.
Thais teve vida difícil.  De cara um buraco sem fundo.  Depois uma sala escura que devolveu ela para o buraco sem fundo.  Ela bem que tentou dar a volta mas no meio do caminho ela...  morrrreeuuuuu....

Quando alguém falou "temos muitas de Dungeonquest"  foi uma crítica?
Resultados e depoimentos de amigos e parentes:
Tribo do Ipojucan:
Vamos enterrar nossa irmã quando alguém tiver coragem de buscar o corpo lá dentro... 
- Deixa aquela doida lá mesmo!
Irmandade da Thais:
A gente já sabia que ia acontecer isso.
Gabriel:
Saí vivo... mas não cheguei à sala do tesouro... vou ter que voltar lá.
Lagarto do Gabriel:
Vais voltar sozinha Cumadi...
Cadu
Foi então que o Dragão olhou nos meus olhos e pude perceber o medo da besta-fera enquanto eu comia Yakisoba...
Victor
Avisem ao Ipojucan que eu bem que tentei...
Tigresa
Delícia de petisco..."

Por Cadu, Sor BlueRay

quarta-feira, 19 de outubro de 2011


Session Report – 18/10/2011
Bolo de carne da Letícia, participação especial do Fubá, Kingsburg e Dungeonquest
Dia de jantar especial na casa da jogatina. Letícia, Victor e Fubá preparavam um delicioso bolo da carne (embora o Fubá estivesse mais preocupado em tirar foto com todo mundo pra registrar estes momentos do que propriamente em cozinhar, mas ele deu uma mãozinha...)








Enquanto o trio preparava o bolo de carne, o outro trio - Cadu, Thais e Gabriel - brincava de deuses e modelava a terra onde se instalaria o reino de KINGSBURG,











A sessão iniciou-se, e todos assumiram seus títulos nobres e as insígnias de suas casas:
Thais: Lady Blackwoods, com seu estandarte da destemida Águia Imperial
Letícia: Lady Redfield, com a bravura do Leão da Savana
Cadu: Sor Bluray, o belicoso Carneiro-das-Montanhas em Full HD
Gabriel: Sor Greenlands, o lendário Dragão Verde
Victor: Sor Yellowhair, o astucioso Alce Rei


Iniciamos o primeiro ano com bons agouros, ganhando pepitas de ouro extras a cada estação produtiva (caso tivéssemos o apoio dos Deuses Dados em sua grandiosa Torre-que-nossos-pais-sabem-fazer). Desta forma, Sor Yellowhair, assumindo sua dupla-identidade Rhadija –da-novela e Tio Patinhas, montou sua sala do ouro – INSHALÁ, muito ouro! – sendo o mais rico de todos os Lordes no início da construção do reino. Rico, porém, sem muitas construções, pois havia se confundido entre tantos números e ícones com três pepitas de ouro que acabou economizando mais do que devia, deixando sua população sem teto, sem fé, e sem ter mais o que fazer.


Após um ano produtivo para a maioria dos Lordes – tendo o avanço do temido Sor Bluray assustado os demais Lordes, principalmente ao construir ainda no primeiro ano seu guindaste para economizar nas construções mais avançadas – fomos atacados por uma horda de Goblins. Nada que nossas paliçadas e barricadas não dessem conta de segurar.
Na entrada do segundo ano, Sor Yellowhair, agraciado pela bondade que se impõe sobre os que não têm casas o suficiente, ganhou o benefício do Dado Branco, podendo inspirar mais nobres da cidade em seu favor. No entanto, para seu azar, todos tiveram um bom ano, e a influência do dado branco pairou sobre todo o reinado.
Num ano de incríveis influências na realeza, muitos conseguiram encontros pessoais com a Rainha, e alguns até mesmo com o poderoso Rei, juntando muitas riquezas, aumentando seus exércitos, suas defesas e suas influências políticas e religiosas. Em um ano sem muitas reviravoltas, os Orcs que tentaram realizar o saque ao reinado no temido Inverno não tiveram nem chance contra nossos Quase-Starks.
Ao terceiro ano, com a prematura morte de Sor Yellowhair aos 23 anos, o Rei ficou puto e decidiu aumentar as taxas. Foi um ano de economia e retenção no orçamento de todos os Lordes, que tiveram que para o avanço de suas construções para dar todo o dinheiro para o Rei caso não quisessem perder sua influência com o mesmo – o que foi o caso de Sor Bluray, que não pagou a taxa, mas mesmo assim manteve-se com grande influência com Sua Majestade.

Mais uma vez, os Goblins – sem muita evolução no tamanho de seu exército quando comparado ao primeiro ano – caíram sobre nós no inverno, mas foram massacrados como uma revoada de mosquitos por uma raquete elétrica.
O quarto ano foi marcado por revoltas, traições, rebeliões – mas também por uma incrível reviravolta no mercado. Bens à disposição de todos, podendo ouro, madeira e pedra serem comercializados sem taxas. Foi uma troca de ouro por madeira, madeira por pedra, pedra por ouro, e assim em diante. E foi neste mesmo ano que Sor Greenlands e Lady Redfield descobriram suas desavenças mais pessoais: Redfield, percebendo a necessidade de Greenlands por madeira para construção de suas instalações, o impediu de conseguir influenciar os nobres a seu favor. Sor Greenlands declarou guerra a Lady Redfield, e iniciou sua perseguição implacável com sua lança apontada. Mas havia um obstáculo em seu caminho: a comitiva de Lady Blackwoods.
Após o avanço em progressão geométrica das terras de Sor Bluray, que já possuía uma Fortaleza e uma Embaixada, fomos novamente atacados por temíveis Orcs. Lady Redfield quase foi atropelada pela horda por um erro matemático, mas os deuses permitiram que pudesse refazer seus planejamentos a tempo de conseguir derrotar os inimigos. Novamente, todos saíram ilesos.

No quinto e último ano do reinado a frota marítima encontrava-se em franca ascensão. A madeira tornou-se um bem valioso, e qualquer um que doasse seus estoques para o reinado ganharia grande influência com o rei. Foi a oportunidade que Sor Greenlands encontrou para tentar avançar sobre as tropas de Lady Redfield – em vão. Tendo um presságio do futuro que viria, Sor Greenlands e Sor Bluray rapidamente construíram suas Catedrais. A tempo! Foram logo atingidos no inverno por uma horda de Demônios dos Infernos, Capetas da Charneca e Diabos vestindo Prada. Não fossem suas catedrais e sua “recém-adquirida-em-momento-oportuno” fé, teriam sido arrastados para as profundezas.
Com exceção de Sor Yellowhair, todos sobreviveram. Alguns com muita influência, adquirindo mais respeito do rei do que estávamos prontos para lidar. Outros, com pouca influência, ainda saindo de suas fraldas.
No final, Sor Bluray foi o mais influente, sendo seguido por Lady Redfield, Lady Blackwoods e Sor Greenlands, que ficou sussurando malignidades sobre Lady Redfield no ouvido de Lady Blackwoods, tentando conquistar sua confiança para uma próxima ocasião (e ele ainda está trabalhando nisso)
CADU WINS
Finalizada a sessão de KINGSBURG todos estavam famintos, numa homenagem ao reinado vizinho, BURGER KING, e jantamos nosso bolo de carne com arroz feito especialmente para hipertensos do Victor.
Iniciamos então o momento Inception, simulando uma passagem de heróis do nosso reinado dentro da masmorra durante um dia desses anos que se seguiram a Guerra das Influências.
Gabriel – Lindel
Letícia – Challara
Eduardo - Kubitschek
Thaís – Hugo the Glorious

Nossos aventureiros adentraram a Dungeon. Aparentemente, ela não estava de bom humor: logo nos primeiros turnos, Lindel caiu num calabouço, o que o levou diretamente para as masmorras. Hugo the Glorious encontrou uma passagem subterrânea para as masmorras protegida por um Golem pouco amigável – que lhe tomou pouco mais que 14 pontos de vida. Challara encontrou armadilhas e teias de aranha gigante em seu caminho. Apenas Kubitschek, guiado pela cegueira do sono, conseguiu um caminho da ida menos turbulento – o que não tornou seu retorno mais fácil.
Em poucas rodadas, Hugo the Glorious foi morto por uma armadilha escondida, abandonando a busca pela Glória.
Lindel conseguiu escapar de um mago das profundezas, logo escapando das masmorras e caindo no seu lugar de maior tentação: A SALA DO TESOURO DO DRAGÃO. Enquanto todos lutavam para tentar chegar à sala do tesouro, inclusive Tatianna (Thais) que havia acabado de receber a notícia da morte de seu amigo Hugo, Lidel, em sua aflição por tesouros, conseguiu 3000 peças de ouro e um livro que poderia tê-lo levado direto para a vitória. No entanto, os ferimentos causados pela jornada mais sua segunda tentativa barulhenta de pegar mais ouro fizeram com que o dragão acordasse e soltasse um espirro flamejante sobre o pobre elfo, que caiu carbonizado com todo seu tesouro no chão da sala.
Brother Gerrin tomou seu lugar na corrida pelo tesouro, quase tento sucesso em sua jornada não fossem alguns encontros desagradáveis com fossos, armadilhas e monstros que, pasmem, culminaram com sua morte.

Enquanto tudo acontecia, sonolentamente Kubitschek prosseguia, com facilidade, à sala do dragão. Após acumular uma boa quantia em ouro, decidiu ir embora da dungeon. Toda a facilidade do seu caminho de ida foi compensada pela sequência de lanças, espinhos, lâminas, explosões e fossos que, finalmente, dizimaram todos os 20 pontos de vida do anão.
No fim, restava apenas viva Challara com sua lagartixa gigante. Numa tentativa de fuga desesperada da dungeon com o pouco dinheiro que lhe restava, ela correu. Correu como o vento. Calma como um lago, silenciosa como a noite, rápida como uma flecha. No entanto, quando o sol começou a se pôr, o dragão, que já estava puto e sem descansar direito por conta desses aventureiros malditos, decidiu trancar a dungeon com todos dentro e fazer um jantar de carne cremada de aventureiro com lagartixa gigante caramelizada como sobremesa.













Resultado final: OVERKILL

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Não faça acordo com dragões - Session Report de DungeonQuest e Iniciação do Digus

Dia das crianças chegou, e como não podíamos deixar de passar fizemos uma mesinha básica em casa, com direito a três partidas divertidas.

  • ·         Iniciamos com quatro players, nosso convidado estreante não havia chegado, e partimos para o recomendadíssimo (pelo Cadu) Dungeonquest:
Enquanto Cadu explicava as regras eu lia de canto de olho os nomes dos personagens, e após o sorteio (ótima tática para ninguém chorar), acabei misturando alguns nomes. Em seguida sorteamos o inicio, e eu, feliz por ter a chave em minhas mãos, abri as portas da dungeon. 

Todos adentraram com sua coragem na seguinte ordem:

Eu (Ptah Thais) - Huuuuuugo The Glorious, o que tinha torcido para tirar, já que ele parecia vestir uma armadura de Purlpe Dragon (sem nem ver qual era sua vantagem)

Namus  –  Challara com seu lagarto e sua incrível habilidade de mudar o destino (comprar uma segunda carta de room caso não goste da primeira)

Cadu – Brother Guerin – com sua máscara sinistra e sua força de vontade além de seu fraco físico (ele se causa um wound para ter 3 pontos de “persistência”)

Gabriel – Tatiana ou Catiane como era chamada pelo Hugo – com seu fabuloso grito de guerra das tribos selvagens, e sua incrível habilidade de apagar minha a mente sobre seu poder...

Huuuuuuuuuuuuugo, The Glorious com todo seu esplendor entrou e achou um elixir pouco confiável, verde e feio, que ele jurou nunca provar.

Challara e seu lagarto correram para um a sala seguinte achando um valor considerável para tão próximo a porta. Seriam essas moedas sinal de que alguém morrera próximo a salvação da luz do sol?

Borther Guerin entrou sorrateiro seguindo seu caminho...

Tatiana encontrou um lindo corredor e correu com seu grito de guerra “lalalalalala” (ela é da mesmo tribo da Xena) “lalalalala”, mas encontrou imediatamente um buraco e caiu... E continuou caindo para todo o sempre.  Porém, seu fiel amigo Lindel (novamente o Gabriel), conhecido como Lindão, ouviu seus gritos e entrou na masmorra. Ao se deparar com o “poço sem fim”, decidiu seguir viagem em homenagem a Tatiana/ Catiane.

Por todo o caminho os 4 herois se depararam com terríveis armadilhas, Lindão com sua habilidade de tentar novamente  (rolar um dado de habilidade novamente) e  Bródi se jogaram em todas . Huuuuuuuuuuuuuugo, the Insistentes bateu a cabeça numa porta por horas até que ela abrisse. Challara andou em círculos. Até que finalmente Lindão, ops Lindel chegou ao covil do dragão.

Sorrateiramente recolheu inúmeros tesouros, e levantou a pata do dragão 3 vezes. Porém ao perceber Huuuuugo, the Idiotous e Challara entrarem na caverna resolveu procurar novamente, desta vez as valiosas lágrimas do dragão... que residem em suas pálpebras quando abertas.  Lindão acordou o dragão que, num pequeno espirro mau humorado, matou os 3 companheiros. 

Ao longe Brother Guern ouvir os lamentos e gritos de dor (ou de “Gabis te odeio”) e resolveu voltar. Com o dia clareando podia-se ouvir as portas da Dungeon cedendo, Guerin desceu desesperado para o lugar mais perigoso existente, onde confuso e desnorteado subiu até ver a luz do dia e sentir a brisa da liberdade soprando seus cabelos antes de cair morto...

Total Party Kill ! (MORREMOS MAS ADORAMOS)



Catiane, ops, Tatiana caindo


Todos prestes a entrar no covil do dragão



  • ·         Quando nosso ilustre convidado Rodrigo, vulgo Digus, chegou fizemos o tradicional ritual de passagem: jogar Galaxy Trucker.
Depois de muita explicação e o início do jogo com uma nave com nada encaixando, Digus foi conhecendo as agruras de ser Crew Member. 

Descobrimos que as viagens que o Digus comandava eram amaldiçoads por terríves cinturões de asteróides consecutivos e que voltávamos sempre com aparência de ferro velho.

Cadu era o único que se aproveitava dos tiros em sua nave para modelar seu tamanho e torná-la a mais bonita da cidade , digo galáxia.

Apesar de todos os esforços dos viajantes, Cadu deu uma lavada espacial em todos e ganhou com diferença monetária para comprar Tattooine.

Ps: achamos o  erro n8 de regra que usávamos. 

Se esta nave é sua, identifique-se

Cadu Wins


Nesse momento Gabrie foi acometido do mal do sono súbito, normalmente contraído quando uma pessoa trabalha, estuda e joga a madrugada inteira. Sem poder resistir, fugiu para casa.

  • ·         Assim voltamos a uma mesa com 4 integrantes e resolvemos que tentaríamos adentrar na Dungeon(quest) uma última vez.

Personagens sorteados, espertamente troquei de lugar para que os monstros não fossem rolados de novo pelo  Namus “rolosempre6”, mas tive um fim trágico novamente. Meu anão desceu ao subsolo e nunca mais foi visto.

Cadu, Namus e Digus entraram na sala do dragão, mas somente Digus, jogando com Lindão, ops, Lindel conseguiu ver a luz do dia.


Digus Wins


Lindão, o único a sair vivo.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Jogo dos 7 erros ou Dia da Libertação Alienígena - Session Report de 04/10/11

Começamos o dia com uma mesa inocente de Thurn and Taxis, já que esperavamos nosso sonolento amigo Victor chegar.  Esta mesa foi composta pelos 4 membros possíveis, e acabaram nela Daniel Namus, Paula, Gabriel e Cadu.
Após o término fomos abandonados pelo Daniel Namus e pela Paula, e agraciados por um delicioso café extra forte feito pelo Victor (que tentava em vão se manter acordado). 

Seguimos então para o amado jogo "de navezinhas". E segue o relato verídico e inalterado do Cadu.
"GALAXY TRUCKER – JOGO DOS 7 ERROS Session Report
Quem nunca jogou o jogo dos 7 erros?  Aquele mesmo, aquele que encontramos nos jornais e revistas e traz duas imagens com 7 diferenças para encontrar.
E o jogo de tabuleiro dos 7 erros, alguém já jogou? (hummm???)
A reposta é sim: Thais, Namus, Gabriel, Letícia, Vitor, Cadu e provavelmente o Arthur já jogaram o jogo de tabuleiro dos 7 erros.  Mas que diabo de jogo é esse?  Era para se chamar Galaxy Trucker, mas na versão do Arthur ficou assim:
1º Erro: No Escurinho do Cinema...
Estava eu montando minha nave e devolvendo os tiles de construção com a face voltada para cima, como diz a regra (certo Arnaldo?).  E sem perceber os demais jogadores voltavam a face destes tiles para baixo.   Ou seja, a montagem era totalmente no escuro, não dava para saber que peças os outros jogadores rejeitaram e deste modo aproveitá-las.
Segundo a MLA, Movimento de Libertação Alienígena, o Arthur inventou esta regra para favorecer os humanos durante a construção de naves, já que os Alienígenas são conhecidos por sua rapidez de pensamento e possuíam larga vantagem na montagem de naves.
2º Erro: Cada um no seu meteoro...
Ao enfrentar o campo de meteoros Gabriel foi surpreendido pela informação de que todos os jogadores enfrentam o MESMO, ÚNICO, SINGULAR, POPULOSO, PERIGOSO, COM PÊLOS DE GATO, cinturão de meteoros.  Antes, segundo as maquiavélicas instruções do Arthur, cada jogador enfrentava seu próprio campo de meteoros.... – esse aqui é mais bonitinho!!!
Segundo AAMA, Agência Anti-Meteoro Alienígena, essa trama foi montada pelo Arqui-Inimigo Arthur para confundir os potentes sensores alienígenas que permitiam uma melhor navegação pelos campos de meteoros.
3º Erro: Alienígena é café-com-leite.
Nesta regra todo Alienígena não é considerado “Crew Member”.  Não fazendo parte da tripulação os alienígenas não podiam ativar estações espaciais, nem retomar naves espaciais perdidas.  Para disfarçar esta manobra o Arthur declarou falsamente que estava ajudando alienígenas a não pegar a gripe do frango, já que não sendo Crew Members eles estariam imunes a epidemias.
Segundo a AAFA (não é a Argentina), Associação dos Alienígenas Fartos do Arthur, muita gente no vasto Universo foi enganada por esta farsa e começaram a tratar os Alienígenas com desprezo.  Cadu não recrutou mais alienígenas, Victor deixou a galera toda juntinha para morrer de Dengue e por aí vai.
4 Erro: Tempo é dinheiro... e é curto.
Nesta regra Arthur planejava diminuir o tempo de construção da nave para mais uma vez favorecer às mentes primitivas dos Humanos.  Junto com a regra dos tiles fechados isso se tornou um inferno para os Alienígenas que não sabiam que tiles comprar, além de ter um tempo curtíssimo para montar a nave o que para os humanos desorganizados não era nenhum problema.
Nesta fatídica regra a ampulheta não era utilizada no campo “Start” o que diminuía consideravelmente o tempo de construção.   Isso trouxe muitos transtornos para o Gabriel durante a construção da primeira nave, visto que para “fechar” a sua nave perfeita ele teve que colocar qualquer componente no lugar já que o “tempo” estava acabando.
Segundo a AMP, Alienígenas estão Muito P****, o desaparecimento do Arthur das jogatinas é devido às constantes ameaças que vem recebendo da comunidade alienígena gamer.
5º Erro:  Essa carta não serve para nada...
Segundo a filosofia Arthuriana a carta de características da 2º e 3º viagens não servia de nada.  Nesta nova prática cada viagem tem sempre o mesmo posicionamento inicial em relação à distância entre as naves.   
A ANA (não é a Hickman), Agência de Notícias Alienígenas, a carta é importante e indica a distância inicial entre as naves que se torna maior a cada viagem.  Como os motores alienígenas são altamente desenvolvidos, diminuir a distância foi uma manobra questionável a favor dos humanos.
6º Erro:  Nunca mexa no meu queijo
O Arthur espalhou o boato de que nenhuma caixa de transporte pode ser trocada de lugar com outra caixa quando se obtém novos containers nos planetas.
Os Alienígenas, com sua inteligência avançada protegiam seus bens mais valiosos nos depósitos internos da nave na esperança de, ao adquirir novos produtos nos planetas, realocá-los inteligentemente.
Este regra fez com que os humanos igualassem sua inteligência inferior em relação à avançada logística alienígena (neste ponto eu confesso que já estou achando os alienígenas super arrogantes) :P
A AMPA, Alienígenas Muitíssimo P***** com o Arthur, transportavam coisas que consideravam realmente importantes tais como:  Jogos de tabuleiro, mantimentos para alienígenas
Já os humanos, priorizam outras coisas: Contrabando, Jogo da Vida, produtos piratas, etc..
7º Erro: Se você falhar, tudo é meu hahahhahahahhahahah (risada maquiavélica)...
Nesta regra, também do Arthur, quem perde a viagem perde tudo.  Mas olhando os manuais sabemos que uma desistência, seja por qual motivo for, gera metade do valor dos bens arredondado para cima.
O GFAOASH, Grupo Financeiro Alienígena que Odeia o Arthur e seus Semelhantes Humanos, protestou bastante com esta regra que quase quebrou a Bolsa Alien de Valores.
Letícia ficou feliz depois que descobriu mais esta farsa já que suas naves estavam com “certos” problemas para chegar ao final das viagens.
Depoimentos Finais:
Thais: Aprendemos outro jogo hoje.  Agora tenho que ler todas as regras dos jogos que o Arthur nos ensinou.
Gabriel: Depois que descobri que estas regras estavam erradas a minha vida mudou.  Agora sei que o Bruce Willis está morto, que a Nicole Kidman matou os filhos e depois suicidou e que a minha vida nunca mais será a mesma.
Letícia: Ohhhhhhhh... Vou matar o Arhtur....
Vitor: Hummm?   Zzzz.... Zzzzz... Já é minha vez de jogar?
Tigresa: Miauuu...
Abraços,
Cadu."

Após tantas descobertas Cadu foi embora. Gabriel ainda achando que o Darth Vader ia aparecer a qualquer momento e dizer "Gabis, Obi-wan não lhe contou...", Victor tomando muito café sem efeito e pensando que sua lua de mel com Galaxy Trucker acabou, Letícia no pique de outro jogo e eu (Ptah) me odiando por não ter lido as regras do jogo :)


Decidimos então pra 2 partidas do Kingdoms, super tranquilo... ou não. Victor com sono resolveu que a tática seria trollar sem piedade os coleguinhas, já que não conseguia mais pensar... e lá se foram 2 partidas de muitos xingamentos (a mãe do Victor é uma santa), muita tática e pouco dindin.


A noite de jogatina se encerrou cedo, as 03h00 e Victor foi zumbizando, digo macaqueando para casa. Eu Gabriel e Leticia ainda ficamos conversando sobre videogames antigos...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Madame Zostra, que tudo vê, tudo sabe e sempre cai no basement - Session Report de 27/09/10

Primeira jogatina da noite, segue o relato do Cadu:

"Betrayal at House on the Hill (Session Report)
Na última terça-feira (27/09/2011), dia de Cosme e Damião, tivemos uma animada sessão com o jogo “Betrayal at House on the Hill”, segunda edição na casa de nossa amiga Thais Ptah.  Nele os jogadores fazem o papel de investigadores numa mansão mal-assombrada com o objetivo de, nada mais nada menos, salvar o mundo da destruição.
Eu já perdi a conta de quantas vezes o mundo precisou ser salvo da destruição.   Sempre tem algum louco querendo destruir nosso planeta sabe-se lá porquê...  Quem não lembra do “Devorador de Mundos” do Quarteto Fantástico?  E para citar boardgames temos o famoso Cthulhu sempre querendo destruir o planeta também.  Talvez alguns vilões sejam tão megalomaníacos que só conseguiriam satisfazer seu ego com uma ação devastadora como essa.  Daí cabe aos meros mortais eliminar a ameaça e literalmente salvar o dia.
No “Traição na Casa da Colina”, como o nome já sugere, existe um traidor no meio dos candidatos a heróis.  No início, óbvio, ninguém sabe quem é o traidor... nem mesmo o traidor sabe que ele é um traidor (hummmm???  Isso pode Arnaldo?).
Os papéis foram sorteados da seguinte forma:
1)      Daniel Namus: Uma pirralha sem limites, bagunceira e difícil de segurar.  Corre pra caramba;
2)     Gabriel: Um padre com cara de cientista louco e jaleco de vendedor de cuzcuz;
3)      Thais Ptah: O outro pirralho do grupo.  Era o correspondente masculino do personagem do Namus e especialista em tecnologia;
4)      Cadu: Madame Zostra, cara de cigana, famosa por sempre cair na calha de escoamento de carvão;
5)      Letícia: O garotão do grupo, fortão, jogador de Rugby, mas com QI de protozoário;
6)      Victor: A piriguete.  Ela nem sabe porque está ali... pensa que tem alguma festa rolando.
Entramos na Casa e a porta se trancou atrás de nós de forma sobrenatural.  Agora ninguém pode sair... agora ninguém pode entrar... e lá fora ninguém sabe que o mundo corre perigo.  A pirralha do Namus já sai correndo pela casa descobrindo os cômodos.  Ela encontra um cofre muito bem fechado, mas que contém certamente algo de valioso.  Como ela só quer saber de ursinhos de pelúcia e não entende bulhufas de segredos de cofres ela passa batido dali.  Nosso amigo Padre Gabriel entra num corredor, sente um gelo arrepiante nos ossos, olha para trás e vê que o hall por onde ele passou havia sumido no meio da névoa indo parar num outro lado da casa... e olha que este é o sujeito com mais sanidade no jogo!!!  Depois o pirralho Ptah Akimoto entra num dos cômodos e no meio da escuridão fica preso numa imensa teia de aranha, só que ganha sanidade com isso (vai entender...).  Cadu Zostra tenta dar uma de heroína e segue para salvar o pirralho, só que fica presa também, mas ganha sanidade.  Daí esse cômodo da aranha virou a farra da sanidade:
- Oba, vou entrar nessa sala e ficar mentalmente legal!!!
Depois de umas três rodadas estavam quase todos personagens nesta sala.  Menos o fortão representado pela Letícia, que estava no segundo andar matando mosquito e rindo igual criança.
Só que tudo que este fortão fazia dava algum prêmio ou objeto que melhorava sua força, rapidez e sanidade.  Só o Conhecimento não melhorava, nem sobrenaturalmente.
Nessa altura todos estavam com medo da Letícia ser a traidora, afinal seu personagem estava ficando mais sinistro que o Mum-Rá.
E não deu outra:  Numa rolada baixa o Namus liberou a maldição e a Letícia foi apontada como traidora.  Não deixa de ser irônico, porque a Letícia chegou dizendo que queria ser má, que queria ser louca coisa e tal...  Mas teve que trocar com o Daniel, que também queria ser mau e destruir o mundo mas demorou a entender que ele não era mais Padre vendedor de cuzcuz.
A maldição falava de um ser indestrutível, imbatível, que botava Chuck Norris no chinelo, que não sentia dor, que não tinha alergia a gatos, que não tinha piedade, e que queria destruir o mundo para viver eternamente.   Para isso ele deveria fazer um sacrifício humano na sala mística com símbolo pentagonal.
Já os demais incautos investigadores, que não entendiam muito bem ainda o que o agora fortão Gabriel devia fazer, sabiam apenas que uma estátua mendiga era a última esperança da humanidade.
A tal estátua, para participar da festa e cumprir o seu dever, exigia (com mão estendida e tudo) um objeto para saber quem ela seria: Juiz, Guerreiro, Mago ou Dançarina do Faustão.
A princípio a Piriguete (Vitor) tinha encontrado um símbolo sagrado que era um dos quatro objetos que serviam para a estátua.  Mas ela não fazia a menor idéia disso, claro.
Mas depois Madame Zostra (Cadu), que já havia caído pela calha do carvão neste ponto, encontrou um livro que também servia para a estátua.  E como o objeto “Livro” não combinava muito com a falta de QIWizard) que ira diminuir o resto de conhecimento que o traidor tinha e transformá-lo em, nada mais nada menos, do que a ameba mais burra do Universo.  Será que Madame Zostra será a Salvadora da Pátria?
No segundo andar da casa, o pequeno Akimoto (Ptah) usava tudo quanto era apetrecho tecnológico, desde IPads até controladores de Satélites, para enviar mensagens aos demais membros do grupo e dedurar os planos maléficos do traidor.
Enquanto isso, a Piriguete procurava por discos “Dance anos 60” no sótão da casa, totalmente alheia a traidores, destruição do mundo, estátuas e etc.
A galera do porão estava nervosa, tentando fazer a estátua ter vida antes que o traidor chegasse por ali e detonasse geral.  Quando finalmente conseguiram o traidor descia as escadas tocando o terror e exibindo sua força sobrenatural.  Ele perdeu conhecimento, mas ainda conhecia alguma coisa (provavelmente os gibis da Marvel) e continuou com sua jornada maligna.  Para surpresa de todos ele entrou no elevador místico e se dirigiu à Torre onde o pirralho Akimoto (Ptah) hackeava os computadores do Pentágono na tentativa de obter ajuda para salvar o mundo.
Infelizmente o pirralho o traidor tinha um machado, que foi utilizado para... oh não!!! Pobre Akimoto!!!  Não temos palavras... e o Akimoto não tem mais cabeça!
O Traidor agora tinha que levar o corpo de Akimoto para a sala do mal enquanto nossos heróis jogavam a estátua para lá, para cá, para lá, para cá, para lá de novo, para cá de novo... diminiundo cada vez mais o QI do Vilão.
No caminho para o local da macumba estava Madame Zostra (ela nem queria estar ali).   Ela bem que tentou impedir que o traidor conseguisse passar, mas tudo que tinha era uma pedra lisa que só serviu para mantê-la viva por mais uma rodada, já que depois disso ela entrou no elevador místico que despencou sabe-se lá de onde matando a pobre mulher.
Com dois investigadores fora de combate, o traidor tinha seu caminho livre para o ritual macabro.  Ele chegou na sala com o desenho esquisto, colocou o corpo do piralho ali e cumpriu seus objetivos sinistros. O mundo foi destruído começando pela casa que estava, segundo a Thais, “colapsando”.
A piriguete (Vitor) não encontrou os discos de “Dance”, o pirralho Akimoto (Ptah) ficou sem cabeça, a pirralha Namus foi a que mais instigou a estátua a atacar o traidor, Madame Zostra morreu numa queda de elevador (nada honroso) e o Padre tava perdido em algum lugar da casa.
O mundo foi destruído e ficou provado que o traidor pode vencer, mas como em jogo de tabuleiro sempre tem uma “re-rolagem” provavelmente teremos uma nova oportunidade.
Ó vida!!! Ó azar!!!"
Abraços,
Cadu."



Madame Zostra arrasando no modelito "festa no porão", sempre :)
Quando nosso amigo Cadu foi embora a noite seguiu com a tradicional paixonite do Victor por Galaxy Trucker. Muitos meteoros, naves incompletas, trolagem da Letícia... mas deixarei esse relato para outra oportunidade.