segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Madame Zostra, que tudo vê, tudo sabe e sempre cai no basement - Session Report de 27/09/10

Primeira jogatina da noite, segue o relato do Cadu:

"Betrayal at House on the Hill (Session Report)
Na última terça-feira (27/09/2011), dia de Cosme e Damião, tivemos uma animada sessão com o jogo “Betrayal at House on the Hill”, segunda edição na casa de nossa amiga Thais Ptah.  Nele os jogadores fazem o papel de investigadores numa mansão mal-assombrada com o objetivo de, nada mais nada menos, salvar o mundo da destruição.
Eu já perdi a conta de quantas vezes o mundo precisou ser salvo da destruição.   Sempre tem algum louco querendo destruir nosso planeta sabe-se lá porquê...  Quem não lembra do “Devorador de Mundos” do Quarteto Fantástico?  E para citar boardgames temos o famoso Cthulhu sempre querendo destruir o planeta também.  Talvez alguns vilões sejam tão megalomaníacos que só conseguiriam satisfazer seu ego com uma ação devastadora como essa.  Daí cabe aos meros mortais eliminar a ameaça e literalmente salvar o dia.
No “Traição na Casa da Colina”, como o nome já sugere, existe um traidor no meio dos candidatos a heróis.  No início, óbvio, ninguém sabe quem é o traidor... nem mesmo o traidor sabe que ele é um traidor (hummmm???  Isso pode Arnaldo?).
Os papéis foram sorteados da seguinte forma:
1)      Daniel Namus: Uma pirralha sem limites, bagunceira e difícil de segurar.  Corre pra caramba;
2)     Gabriel: Um padre com cara de cientista louco e jaleco de vendedor de cuzcuz;
3)      Thais Ptah: O outro pirralho do grupo.  Era o correspondente masculino do personagem do Namus e especialista em tecnologia;
4)      Cadu: Madame Zostra, cara de cigana, famosa por sempre cair na calha de escoamento de carvão;
5)      Letícia: O garotão do grupo, fortão, jogador de Rugby, mas com QI de protozoário;
6)      Victor: A piriguete.  Ela nem sabe porque está ali... pensa que tem alguma festa rolando.
Entramos na Casa e a porta se trancou atrás de nós de forma sobrenatural.  Agora ninguém pode sair... agora ninguém pode entrar... e lá fora ninguém sabe que o mundo corre perigo.  A pirralha do Namus já sai correndo pela casa descobrindo os cômodos.  Ela encontra um cofre muito bem fechado, mas que contém certamente algo de valioso.  Como ela só quer saber de ursinhos de pelúcia e não entende bulhufas de segredos de cofres ela passa batido dali.  Nosso amigo Padre Gabriel entra num corredor, sente um gelo arrepiante nos ossos, olha para trás e vê que o hall por onde ele passou havia sumido no meio da névoa indo parar num outro lado da casa... e olha que este é o sujeito com mais sanidade no jogo!!!  Depois o pirralho Ptah Akimoto entra num dos cômodos e no meio da escuridão fica preso numa imensa teia de aranha, só que ganha sanidade com isso (vai entender...).  Cadu Zostra tenta dar uma de heroína e segue para salvar o pirralho, só que fica presa também, mas ganha sanidade.  Daí esse cômodo da aranha virou a farra da sanidade:
- Oba, vou entrar nessa sala e ficar mentalmente legal!!!
Depois de umas três rodadas estavam quase todos personagens nesta sala.  Menos o fortão representado pela Letícia, que estava no segundo andar matando mosquito e rindo igual criança.
Só que tudo que este fortão fazia dava algum prêmio ou objeto que melhorava sua força, rapidez e sanidade.  Só o Conhecimento não melhorava, nem sobrenaturalmente.
Nessa altura todos estavam com medo da Letícia ser a traidora, afinal seu personagem estava ficando mais sinistro que o Mum-Rá.
E não deu outra:  Numa rolada baixa o Namus liberou a maldição e a Letícia foi apontada como traidora.  Não deixa de ser irônico, porque a Letícia chegou dizendo que queria ser má, que queria ser louca coisa e tal...  Mas teve que trocar com o Daniel, que também queria ser mau e destruir o mundo mas demorou a entender que ele não era mais Padre vendedor de cuzcuz.
A maldição falava de um ser indestrutível, imbatível, que botava Chuck Norris no chinelo, que não sentia dor, que não tinha alergia a gatos, que não tinha piedade, e que queria destruir o mundo para viver eternamente.   Para isso ele deveria fazer um sacrifício humano na sala mística com símbolo pentagonal.
Já os demais incautos investigadores, que não entendiam muito bem ainda o que o agora fortão Gabriel devia fazer, sabiam apenas que uma estátua mendiga era a última esperança da humanidade.
A tal estátua, para participar da festa e cumprir o seu dever, exigia (com mão estendida e tudo) um objeto para saber quem ela seria: Juiz, Guerreiro, Mago ou Dançarina do Faustão.
A princípio a Piriguete (Vitor) tinha encontrado um símbolo sagrado que era um dos quatro objetos que serviam para a estátua.  Mas ela não fazia a menor idéia disso, claro.
Mas depois Madame Zostra (Cadu), que já havia caído pela calha do carvão neste ponto, encontrou um livro que também servia para a estátua.  E como o objeto “Livro” não combinava muito com a falta de QIWizard) que ira diminuir o resto de conhecimento que o traidor tinha e transformá-lo em, nada mais nada menos, do que a ameba mais burra do Universo.  Será que Madame Zostra será a Salvadora da Pátria?
No segundo andar da casa, o pequeno Akimoto (Ptah) usava tudo quanto era apetrecho tecnológico, desde IPads até controladores de Satélites, para enviar mensagens aos demais membros do grupo e dedurar os planos maléficos do traidor.
Enquanto isso, a Piriguete procurava por discos “Dance anos 60” no sótão da casa, totalmente alheia a traidores, destruição do mundo, estátuas e etc.
A galera do porão estava nervosa, tentando fazer a estátua ter vida antes que o traidor chegasse por ali e detonasse geral.  Quando finalmente conseguiram o traidor descia as escadas tocando o terror e exibindo sua força sobrenatural.  Ele perdeu conhecimento, mas ainda conhecia alguma coisa (provavelmente os gibis da Marvel) e continuou com sua jornada maligna.  Para surpresa de todos ele entrou no elevador místico e se dirigiu à Torre onde o pirralho Akimoto (Ptah) hackeava os computadores do Pentágono na tentativa de obter ajuda para salvar o mundo.
Infelizmente o pirralho o traidor tinha um machado, que foi utilizado para... oh não!!! Pobre Akimoto!!!  Não temos palavras... e o Akimoto não tem mais cabeça!
O Traidor agora tinha que levar o corpo de Akimoto para a sala do mal enquanto nossos heróis jogavam a estátua para lá, para cá, para lá, para cá, para lá de novo, para cá de novo... diminiundo cada vez mais o QI do Vilão.
No caminho para o local da macumba estava Madame Zostra (ela nem queria estar ali).   Ela bem que tentou impedir que o traidor conseguisse passar, mas tudo que tinha era uma pedra lisa que só serviu para mantê-la viva por mais uma rodada, já que depois disso ela entrou no elevador místico que despencou sabe-se lá de onde matando a pobre mulher.
Com dois investigadores fora de combate, o traidor tinha seu caminho livre para o ritual macabro.  Ele chegou na sala com o desenho esquisto, colocou o corpo do piralho ali e cumpriu seus objetivos sinistros. O mundo foi destruído começando pela casa que estava, segundo a Thais, “colapsando”.
A piriguete (Vitor) não encontrou os discos de “Dance”, o pirralho Akimoto (Ptah) ficou sem cabeça, a pirralha Namus foi a que mais instigou a estátua a atacar o traidor, Madame Zostra morreu numa queda de elevador (nada honroso) e o Padre tava perdido em algum lugar da casa.
O mundo foi destruído e ficou provado que o traidor pode vencer, mas como em jogo de tabuleiro sempre tem uma “re-rolagem” provavelmente teremos uma nova oportunidade.
Ó vida!!! Ó azar!!!"
Abraços,
Cadu."



Madame Zostra arrasando no modelito "festa no porão", sempre :)
Quando nosso amigo Cadu foi embora a noite seguiu com a tradicional paixonite do Victor por Galaxy Trucker. Muitos meteoros, naves incompletas, trolagem da Letícia... mas deixarei esse relato para outra oportunidade.


Um comentário:

  1. Eu sou uma periguete... minha mãe me criou pra ser piloto de caça ou Maestro, não levei a serio nem uma nem outra coisa...e ainda por cima virei, uma periguete...

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